sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Ronaldo Borges de Abreu: Um Novo Brilho no ILA



No dia 28 de novembro, quando o plenário da Câmara Municipal abrir suas portas não será apenas para uma solenidade, mas para o ritual luminoso da palavra: a posse solene de Ronaldo Borges de Abreu no Quadro de Efetivos do Instituto Bonjesuense de Artes e Letras.

Ronaldo chega a essa casa com o passo firme de quem carrega muitas vozes: a do escritor, que sabe a delicadeza dos silêncios; a do jornalista, habituado ao pulso acelerado do presente; a do procurador do município cujo olhar busca justiça; e, sobretudo, a do músico, capaz de transformar as emoções da região em sonoridades que atravessam gerações. Cada título lhe compõe, mas é o homem inteiro que entra, e não apenas o currículo, sob o patronato do Dr. José Ronaldo do Canto Cyrillo e sob a presidência sempre inspiradora da Dra. Nísia Campos.

Será o Dr. Thadeu de Moraes Almeida quem o saudará em nome da Casa, e talvez suas palavras, naquela noite, não sejam apenas discurso, mas arco, afeto partilhado entre quem chega e quem acolhe.

O ILA, fundado num 11 de agosto de 1995, nasceu do sonho maduro de Nísia Campos, alimentado pela luz da Academia Pedralva de Letras e Artes. Quis ela, à época, reunir sob um mesmo teto a multiplicidade das expressões artísticas da cidade. E conseguiu: hoje, quase três décadas depois, o Instituto é mais que uma entidade, é um abrigo para as artes, um farol que insiste em permanecer aceso nos tempos turbulentos.

Por isso, a posse de Ronaldo não é apenas um evento: é continuidade. É mais um ramo que se junta à árvore que o ILA tem sido para Bom Jesus do Itabapoana, forte, diversa, viva.

E o jornal O Norte Fluminense, atento aos movimentos que engrandecem a cultura regional, felicita o Dr. Ronaldo Borges de Abreu por esse passo que honra sua trajetória, e celebra, com igual entusiasmo, a visão luminosa da Dra. Nísia Campos, cuja condução mantém o Instituto no caminho da grandeza e da inspiração.

Naquela noite, a cidade respirará mais fundo.

E, enquanto a palavra ecoar no plenário, talvez todos nós nos descubramos um pouco mais pertencentes, à arte, à memória, ao tempo.

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