quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Festival de Cultura e Ativismo



“Descolônia” acontece em Penedo, na próxima semana. Transporte saindo de Macaé e hospedagem no local do evento são de graça

Três dias de troca de experiências ao lado de coletivos do Rio em um espaço para fabulação de novas narrativas e experiências reais do mundo que queremos viver. Essa é a proposta da Descolônia, Festival de Cultura e Ativismo em Rede, que acontece entre os dias 25 e 27 de agosto, em Penedo. Os interessados em participar podem contar com transporte gratuito saindo de Macaé, além de hospedagem coletiva em camping. Apenas é preciso levar barracas e objetos pessoais. 

Produzido por coletivos independentes e indivíduos com uma longa ou recente trajetória cultural e social das suas cidades, entre eles Mídia Ninja, Coletivo Fora do Eixo, Rama e Circulô, a Descolônia irá receber cerca de 800 pessoas de todo o Estado.

Os coletivos conseguiram alguns apoiadores para o transporte. Com isso, quem tiver interesse em participar, é preciso se inscrever em http://bit.ly/InscrevaSeDescolonia e estar no dia 25, às 11h, no Polo Universitário, em Macaé. As vagas são limitadas para ida e volta. O retorno para Macaé é no dia 27, às 18h.  

           O Festival Descolônia ocorrerá no Colégio Municipal Dom Ottorino Zanon, que é ativo no empoderamento de pessoas, promovendo experiências culturais e sociais entre os estudantes e a comunidade. 

           No local haverá área para camping, feira de desEconomia com moeda própria, visita a horta comunitária de Penedo, espaço para crianças e muitos debates de descolonização. Performances, encontro de ativistas, comunicadores e gestores culturais abordarão temas como direitos humanos, midiativismo, sustentabilidade econômica, ambiental e social, mobilidade urbana e transição econômica.

           Segundo a organização do encontro, outros temas podem ser trazidos para esta vivência, com intuito de misturar pensamentos e elaborar soluções viáveis para apresentar uma alternativa de sociedade possível.

           “Mesmo com o discurso colonizador presente no nosso cotidiano, estão espalhados por esta terra movimentos, coletivos, grupos e famílias que lutam para estourar esta bolha com posicionamentos atrelados ao seu pertencimento. Nas redes da web, nas ruas e becos, permeiam narrativas que preferem uma abordagem colaborativa, construída com a participação da comunidade. É para entrarmos em choque com os conceitos preestabelecidos e repensarmos os discursos que a Descolônia os convida para passar três dias em Penedo”, explica a assessoria de comunicação de evento. 

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