sábado, 25 de maio de 2019

Comitiva do Brasil homenageou Pedro Álvares Cabral em Santarém

  
Comitiva do Brasil homenageou Pedro Álvares Cabral em Santarém
Oficias e alunos do Colégio Militar de Porto Alegre, capital do estado brasileiro do Rio Grande do Sul, prestou homenagem ao navegador português Pedro Álvares Cabral na Igreja da Graça, em Santarém.
A comitiva esteve na cidade de Santarém na manhã de quinta-feira, dia 23, entre as 10h e as 12h30, para uma homenagem ao navegador Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil, junto ao seu tumulo na Igreja de Santa Maria da Graça.
A cerimónia prosseguiu com uma visita à Casa do Brasil.
Carlos Marçal, presidente da União de Freguesias da Cidade de Santarém, Joaquim Botas Castanho, Cônsul Honorário do Brasil em Santarém, João Augusto de Miranda Soares, diretor do Instituto dos Pupilos do Exército, e Claudio Emmanuel Faulstich Alves, comandante do Colégio Militar de Porto Alegre, “fizeram as honras na cerimónia protocolar onde se falou um pouco da ligação histórica entre Portugal e o Brasil, considerados países irmãos”, explica uma nota divulgada pelo município de Santarém.


A Igreja da Graça e a Casa do Brasil


A Igreja de Santa Maria da Graça, igualmente conhecida como Igreja de Santo Agostinho, localiza-se no Largo Pedro Álvares Cabral (também conhecido como Largo da Graça), em pleno centro histórico da cidade de Santarém.
É um dos monumentos mais emblemáticos da cidade e ainda um dos mais importantes exemplares da arte gótica no país. Desde 1910 está ali sepultado Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil.
Pedro Álvares Cabral nasceu em Belmonte, na Beira Baixa, no seio de uma família nobre, por volta de 1467. Com 33 anos foi nomeado pelo rei D. Manuel I comandante da segunda armada que viajou até à Índia. Saiu de Lisboa a 9 de março de 1500 com uma esquadra de 13 navios e cerca de 1500 homens e dois meses depois um desvio de rota em busca de ventos favoráveis levou à descoberta do Brasil, a 22 de abril.
A armada retomou depois a rota original a caminho da Índia e apenas seis navios da frota regressaram a Lisboa, em julho de 1501, carregados de especiarias e outros produtos locais.
Em 1502, o navegador foi convidado a comandar a terceira expedição ao Oriente, mas desentendeu-se com o Rei e caiu em desgraça. A partir desse ano mudou-se para Santarém, na altura a segunda mais importante cidade do reino enquanto esperava ser chamado novamente pela Coroa.
Mas nunca mais lhe foi atribuída qualquer missão oficial. Ao longo dos anos terá tentado reaproximar-se da Corte, mas o monarca nunca lhe perdoou. Contudo, não o esqueceu e concedeu-lhe benefícios a partir de 1515.
Morreu por volta de 1520, relativamente esquecido. Foi sepultado em campa rasa em túmulo provisório. Quando faleceu a sua esposa, Dona Isabel de Castro, em 1538, o corpo do navegador foi exumado e a família Cabral ganhou um jazido definitivo na Igreja da Nossa Senhora da Graça.
Em Santarém, Pedro Álvares Cabral instalou-se na moradia que hoje é conhecida como Casa Do Brasil, no atual Largo que tem o seu nome.
É um edifício setecentista construído a partir de estruturas habitacionais pertencentes à família. 
No final do século XX o município de Santarém adquiriu o imóvel tornando-o num espaço-memória da relação de Santarém com os Descobrimentos e, particularmente, com o Brasil.
É um centro cultural e um importante polo de difusão cultural da cidade. A Casa do Brasil/Casa de Pedro Álvares Cabral está aberta de terça a sábado, das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30. Encerra aos domingos e segundas-feiras.

Fonte: Mundo Português

Enviado por Antônio Soares Borges

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