quinta-feira, 2 de maio de 2019

A vida não é um  brinquedo
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                             Joel Boechat


 Cantinho
                        Dos brinquedos


             Não é favor nenhum a
             Gente adorar alguém,
             Mas brincar com o amor
             de quem Ama...
             Nem sempre convém
     

De minha vida fizeste
Brinquedo.
Alguém poderá da tua 
fazer um também...

Mas a vida não é nenhum
Brinquedo.
Só a quem quer brincar
convém

Era a deusa querida
Razão do meu sonhar
Dos versos lindos que
Eu compunha
Com tempos do Verbo
Amar.

A Lua cheia, vestida
de prata...
Na noite para o cantor
Fazer Serenatas
E, os que se amam
Fazer amor...
Depois dormir e sonhar

Era o verde mar dos
Meus Sonhos
No verde daquele olhar...

A Santa coberta de flores
Nos adornados Andores
E nos nichos do meu
Altar .

Mas a deusa tinha o
Costume
De me provocar ciúme,
Terrível mal de amor

Tristeza, lágrimas, dor
e queixume
Minhas flores perderam
O perfume

Perfume sem nenhuma
Fragrância...
Solidão em um só
Coração.
O meu coração criança

Se esse amor me causou
Sofrimento e dor
Para a deusa, foi pior
A ilusão do outro amor

A mais ninguém pode
Provocar ciúmes
Pois perdeu o seu olor
E, nas cores, dos matizes
O seu brilho e fulgor

Não brinque mais
Minha deusa querida
Com tais brinquedos
Na tua vida...

A vida me não é um
Brinquedo
Só brinca a quem brincar
convém.

Te provocar  ciúmes
Quem sabe ?
Pode ser um dia
O brinquedo de outro
Alguém...

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