O livro que Carolina entrega ao mundo é mais que narrativa, é semente, é música, é promessa
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| A jovem autora transforma mistério em poesia e faz da ficção um caminho luminoso |
Carolina Mirandola Xavier, com seus onze anos de doçura e gênio, voltou a vestir o mundo com sua imaginação. Lançou seu terceiro livro, O Sequestro no Mosteiro de São Bento, considerado "O Melhor Livro do Ano", como quem oferece ao tempo uma flor rara, colhida do jardim secreto onde só os verdadeiros criadores sabem entrar.
Ela é filha de Aline Bastos Loureiro Xavier Mirandola e Leonardo Jorge de Figueiredo Miranda; neta de Rogério Loureiro Xavier e Eloisa Bastos Xavier; bisneta de Elcio Cerqueira Xavier, o Príncipe dos Poetas, e Gedália Loureiro Xavier.
Vê-la assim, tão jovem e tão inteira, é como assistir ao desabrochar de um antigo destino. Há nela a vibração poética e musical que atravessa gerações da família Xavier e a pena sensível que, um dia, pousou nas mãos de Elcio Xavier. Dizem que certos dons não se perdem, apenas mudam de lugar. Talvez, lá do céu, Elcio sorria hoje, reconhecendo em sua bisneta o eco luminoso de seus próprios sonhos.
Membro da ABIJAL, Academia Bonjesuense Infantojuvenil de Artes e Letras, aluna dedicada da The British School do Rio de Janeiro, pianista, estudiosa de instrumentos que vão do trompete ao ukulelê, Carolina carrega em si a inquietação dos que nasceram para criar. Já nos deu Incêndio na Floresta e The Attack of the Dino Bot, este último em inglês, como quem prova ao mundo que fronteiras não existem para quem tem imaginação.
E agora, com mais um livro entre as mãos, ela reafirma algo precioso: que a cultura floresce onde há cuidado, incentivo e amor. Que uma criança, quando ouvida, pode se tornar farol. Que a família Xavier, com sua herança de arte, segue multiplicada na força de sua pequena grande escritora.
Por isso, Bom Jesus do Itabapoana sorriu hoje. Sorriu porque um talento cresceu mais um pouco. Sorriu porque um legado continua vivo. Sorriu porque, em tempos tão urgentes, Carolina representa exatamente o que mais precisamos: a esperança de uma geração culta, sensível, humanizada.
Parabéns, Carolina. Que seu livro voe longe. Que suas palavras encontrem casas, corações, horizontes.
E que você continue sendo esse poema em movimento que a vida escreveu com tanto carinho.



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