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| Banca do Rodolfo, na Tijuca, Rio de Janeiro |
A tradicional Banca do Rodolfo, situada no icônico bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, foi, mais uma vez, porto. Porto onde José Dativo Marques Moutinho aportou numa manhã de domingo. Leitor curioso, daqueles que antes de abrir o jornal já o lê com as mãos, reconheceu nas páginas o rosto do dono da banca: aquele que ele e a esposa conhecem há tempos, e que sempre os recebe com a gentileza de quem entende que vender jornal é também entregar mundos.
Ao encontrar o exemplar de 31 de outubro de 2025, José Dativo não apenas descobriu um jornal: encontrou uma narrativa que, sem saber, já o incluía. Levou o exemplar para casa como quem leva um achado, desses que mudam a rotina sem fazer alarde.
Na simplicidade das palavras enviadas por e-mail, transbordava algo maior: o elo entre pessoas que se reconhecem na delicadeza das pequenas coisas. No gesto de quem recebe um jornal. No cuidado de quem o entrega. Na viagem silenciosa que faz um periódico entre cidades, atravessando quilômetros para ser lido por olhos que não imaginávamos que o encontrariam.
“Bom domingo,
hoje, chegando na banca do Sr. Rodolfo, dei com o exemplar de 31out2025. Não conhecia o jornal. Vi as imagens e os comentários falando sobre o Sr. Rodolfo. Achei interessante. Eu e minha esposa o conhecemos há tempos. Somos clientes. Sempre muito bem tratados. Trouxe o exemplar para casa para ler com calma.
Desejo sucesso!
Cordiais saudações.
José Dativo Marques Moutinho”
A evidência é sobre uma banca, um jornal, uma carta, e um fio invisível que costura encontros. Sobre O Norte Fluminense que chega ao Rio de Janeiro. Sobre o açoriano Francisco Amaro Borba Gonçalves, que faz a ponte. Sobre Rodolfo, que distribui. Sobre José Dativo, que lê.
E sobre todos nós, que seguimos encontrando poesia onde menos esperamos.

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