domingo, 30 de setembro de 2018

D. I. L. E. M. A...

                             Joel Boechat

                 Cantinho de devaneios


                  Por favor... um psicólogo ou psiquiatra

                  No escuro e, no silêncio da madrugada,
                                    sem ter um apropriado tema
                                    Muitas  vezes,  me deixo ficar assim
                                    Nesse  Dilema....
                                    Fazer ou não fazer da solidão e do silêncio do
                                    Meu quarto, um poema ...?

Os  devaneios que componho ,
sao frutos  da ilusão de dourados
sonhos... Abraço de u'a Mulher
Um longo e escandaloso  beijo...


No pensamento, soluços  e "ais"
Que devem  ser ouvidos por um
amor... correspondido...
(ou não)

Um Dilema, assim, a isso me traz... 

Do carinho daquela mulher
Que desejo e tanto quero
E que jamais saberei, nesse
cruel  dilema...
Se ela também deseja e quer...

Terrível peso, dessa solidão
Que por todo espaço vai
Sem poder imaginar
Atingir a emoção... e,
que mais tarde, o peso cai
Sobre esse meu sonhar

É cruel a gente   entristecer
e deixar o dilema, u'a vez mais
torturar ...

Na ponta do lápis que rabisco
esse caderno.
Um desejo  loucos de passear
no teu céu... sem escritos
de escritores de muitas amantes
e de pouquíssimos amores
de escritos que,em alaridos e escarcéus,
não sabem definir o que é
Um dilema...

Espalho letras e mais letras
Com as quais desejaria definir,
Ou passar uma borracha no Dilema
Que fico ao acordar de um sonho...


As vezes sonhos  alegres
Na maioria das vezes,
Com fantoches bizarros ,
renunciar então tristonho...

Assim me disse o psicólogo... sei lá?
se é psicólogo ou psiquiatra...

Meu amigo...
Nunca Imagine
O espinho de um Dilema 
Que lhe cause sofrimento e dor

Imagine sempre, assim,
meu candidato a poeta.

Lábios quentes molhados
E,
Debaixo dos lençois,
Todos os adorosos pecados
Das loucuras de fazer amor
Ao invés de ficar nessen  Dilema,
de fazer ou nao fazer...
Na solidao...da madrugada
e, no escuro do seu quarto ,
Esse  Poema...

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