Cantinho de minhas poesias e
Devaneios
O Sol, ainda morno e meio sem graça
Descaradamente e, sem pedir licença,
Invadiu minha vidraça
E sussurrou-me aos ouvidos...
Bom dia...
Levanta que já se faz hora ...
Que vais fazer do teu dia?
----- Eu, disse ao Astro...
Vou fornecer fotossíntese as plantas do
Teu alimento, garantindo teu sustento
Dou meu amor e calor
Não cobro nada por isso...
Vou cruzar mares imensos, sertões, montes
e matas Vales, fontes, cascatas e pradarias
Aquecer as tardes frias
Dou meu calor e amor
Nao cobro nada por isso...
Vou visitar hospitais e,l eliminar com meu calor
Germens e bactérias, emanações ruins do
ambiente
Para a cura do paciente
Dou meu amor e calor
Nao cobro nada por isso
Vou a outros continentes
Onde ainda faz muito frio
É gente demais, gente humilde que implora
Um pouquinho de calor
Dou meu amor e calor
Nao cobro nada por isso
Mas, antes de ir embora
Voltarei pelo poente, agora, pela vidraça
da frente... e te arguirei docemente...
Eu disse ao Astro Rei Vaidoso
Me contemplando ...
Cumpri tudo que de manhã prometia
E tu? ... Que fizeste do teu dia?
Que de mais útil fizeste,
para merecer tudo isso...
Eu dei amor e calor
Não cobrei nada por isso...
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