sábado, 18 de outubro de 2025

A Banca do Rodolfo e os Laços da Leitura entre Bom Jesus e o Rio de Janeiro

 


No coração da Tijuca, entre o vai e vem apressado dos moradores, a Banca do Rodolfo tornou-se um ponto de encontro entre o interior e a capital. Desde que passou a oferecer o jornal O Norte Fluminense, de Bom Jesus do Itabapoana, os exemplares ganharam lugar certo nas mãos e no interesse dos leitores cariocas.

A aproximação nasceu de um gesto amigo: o açoriano Francisco Amaro Borba Gonçalves, bonjesuísta de alma e promotor dos laços culturais entre as regiões, foi o responsável por essa ponte simbólica. Graças a ele e ao acolhimento de Rodolfo, a banca transformou-se num pequeno centro de convivência literária, onde o papel ainda resiste, e as conversas sobre cultura encontram abrigo.

A recepção não tardou. O professor e historiador Lincoln Penna, doutor pela USP e conferencista honorário do Real Gabinete Português de Leitura, enviou uma mensagem que traduz o sentimento de muitos leitores:

“Como professor e historiador quero parabenizar O Norte Fluminense pela matéria alusiva ao amigo jornaleiro Rodolfo, que transformou sua banca de jornais na Tijuca num espaço de leitores ávidos de novidades. Rodolfo é um exemplo de como divulgar a literatura e a cultura livresca. Merece todo incentivo e aplauso.”

Dias depois, outra mensagem chegou, desta vez, do leitor Armando Verçosa, também morador do Rio de Janeiro:

“Gostaria de louvar a iniciativa da distribuição de um periódico do Norte Fluminense na capital. É uma forma de nos inteirarmos do que acontece numa região de tamanha importância para o estado e pouco noticiada. Também registro meu contentamento com o serviço prestado pela Banca do Rodolfo, uma das poucas na região e que ainda nos oferece uma livraria com excelentes exemplares.”

As palavras de Lincoln Penna e Armando Verçosa reafirmam a importância de pequenos gestos que fortalecem a cultura e a leitura.

A Banca do Rodolfo, entre jornais e livros, segue unindo caminhos, mostrando que o papel ainda é um território fértil, onde o interior e a capital se encontram, linha por linha, notícia por notícia.






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