Após três cirurgias de colunas, três cirurgias por motivo de câncer, uma cirurgia no coração e nove cirurgias nos olhos ( "Cruz credo!", nas palavras do próprio CLEBER COIMBRA), o mesmo concedeu a seguinte entrevista ao O NORTE FLUMINENSE, por email.
Nasceu em Mimoso do Sul (ES), no dia 1o. de março de 1939. Seu pai, ALTIVO COIMBRA, era fabricante de peças de couro e, depois, tornou-se industrial. Sua mãe, ABIGAIL VALENTE COIMBRA, era do lar, mas depois que se tornou viúva, passou a ser "a mais famosa costureira da região". Ambos nasceram na Zona da Mata mineira e eram descendentes de portugueses. CLEBER era o mais velho de cinco irmãos.
Sua esposa, HILDA CACILDA DE ABREU COIMBRA, é natural de São José do Calçado (ES) e foi professora na região por 25 anos, sempre alfabetizando crianças, sua paixão. Possui três filhos: HUMBERTO CÍCERO, funcionário da Caixa Econômica Federal, que lhe deu três netos: HUGO, HELENA e HELOÍSA; ALANA, funcionária do Banco do Brasil, no setor de Contadoria Geral, que lhe deu 3 netos: BRUNO, JÚLIA e VINÍCIUS; e CLEBER JR, gerente de negócios da área de automóveis, atuando por todo o país. Além disso, criou três meninas, filhas de uma irmã da esposa, de pré-nome HELY, hoje viúva: EUSA, ElEIA e REGINA, todas residentes em São Paulo.
EUSA foi uma das primeiras mulheres que passaram em concurso do Banco do Brasil, considerada uma "gênia em finanças (balanço)". Aposentou-se e foi trabalhar por um período na GE americana. Possui duas filhas: PAULA, que lhe deu a primeira bisneta, LYS e CRISTINA, casada com um alemão, e residente em Berlim. CRISTINA é "famosa nos meios acadêmicos e financeiros. É poliglota, hoje trabalhando na Alianz, famosa seguradora mundial". ELEIA é solteira e aposentou-se como gerente do Banco do Brasil. Atualmente é "executiva de alto nível, escolhe admistradores de grande empresa e roda todo o país.
Deixemos, a partir de agora, que CLEBER nos relate sobre sua vida.
A INFÂNCIA E A JUVENTUDE
"Fui moleque de rua terrível em Mimoso, pois com 12 a 14 anos, furtava frutas em todos os belos pomares que os ricos tinham naquela cidade. E ia vender nos trens da Leopoldina que lá passavam todos os dias. Aprendi com um alemão fugido da guerra ('Seu' Guilherme, Kraul, um gênio) a guardar frutas verdes e madura na hora certa(enterrá-las, embrulhadas, perto de carbureto e areia de praia). Na hora que o trem chegava só eu tinha fruta diferente. Vivia tão mordido por cães que tomei vacina por vários anos.
Os farmacêuticos que me costuravam (Dr. Cisne e Assad Nassur) faziam isto a frio e eu não tomava jeito. Fui radialista, tomava conta do serviço de divulgação (alto falantes, depois radio Mimoso do Sul, ZYL 9), transmitia futebol, fazia abertura de comícios, cantava bingos no clube local. Este fato que arrumou minha vida. Decorei os números das 120 cartelas e não deixava ninguém dar barrigada. Os velhinhos me adoravam.
Todos os sábados tinha o bingo. Com 16 para 17 anos, era horrível, orelha de abano, cabelos louros para branco, dentes ruins, as meninas tinham pavor de mim" . "Mas um funcionário do Banco do Brasil, de nome Franci E. Espinosa, sabendo que eu era arrimo de mãe viúva, com 4 irmãos menores e famoso pelas peripécias na cidade) roubar frutas, estar sempre enfaixado, engessado, machucado,etc), pois era o único homem da região com outro Moacir(bom amigo) que se formou no Normal, pois não tinha recursos para ir estudar no Rio, resolveu me ajudar.
Eu já alfabetizava atiradores do Tiro de Guerra desde os 16 anos. Mimoso tinha um José Loreto, um militar admirável que para me conseguir certificado de segundo, me deu essa função. Muito bem. Franci me pegou por 6 meses e me fez estudar dia e noite com ele, matemática(eu era péssimo), português (fraco) mas excelente em línguas, datilografia, contabilidade (estava me formando). Ele me levou a fazer concursos no Rio e S. Paulo, na época havia muitos. Sem ninguém saber."
"Nesta época eu prestei serviços a rádios famosa da época, Continental do Rio, Cultura e Tupi de S Paulo, etc. e consegui passar em vários concurso (Banespa, BEG, Bco Moreira Salles, Linha M de Navegação), etc em boa posição em todos. Mas como não tinha idade, 18 anos, só podia fazê-los com o certificado de segunda. Em 1957, ele me fez fazer o de S. Paulo e de Mimoso (um parente, Alberto Cunha, pai do Carlos Alberto, que foi até governador do Espírito Santo e lá reside até hoje, uma figura humana maravilhosa com sua esposa Beth). Foi a maior surpresa, passei nos dois, num deles em segundo lugar. De noite para o dia, de moleque de rua, virei figura que até o prefeito local e a banda de musica homenageou quando cheguei na cidade. Tudo mudou daí para a frente.
Um grande amigo que reside no Bom Jesus, talvez o maior atleta que conheci no interior, 'seu' Franco de Freitas Brochado, marido da abençoada da. Alice, me ensinou a fazer Imposto de Renda. Seu pai, 'seu' Zinho, foi um dos meus pais de reserva, sempre me dando bons conselhos, me vigiando. Ao fazer 18 anos comecei a trabalhar no Banco do Brasil e virar gente. Com dois anos, por conhecer tudo de roça (meu padrinho era o maior fazendeiro da região e me ensinava tudo), fui trabalhar na CREAI, antigo nome da Carteira Rural do BB."
BOM JESUS DO ITABAPOANA
"Como era ágil na máquina fazia tudo por tarefa, deixava os colegas trabalhando e conseguia sair para treinar futebol. Era um goleiro horrível, e fui reserva do talvez melhor goleiro da região, Totonho, que jogou aqui nas duas Bom Jesus. Depois de dois anos, fui enviado para Linhares (ES). Dois anos, posteriormente, retornei a Bom Jesus, onde fui muito bem treinado e ensinado por um grupo de bancários incríveis: Celso Loureiro, Setembrino, Dalton Almeida, Oscar Borges, Liesse Nassif, Rachid, João Catarina (alguns já partiram) e desde 64 comecei a ser secretário de inspetores em missões especiais. Com isto rodei o pais.
Em Bom Jesus fui fiscal e posso ser um dos responsáveis pelo inicio de débâcle das usinas (historia a contar à parte); De Bom Jesus, após varias missões onde peguei nome, fui ser adjunto de gerência em Guaçuí, de onde fui requisitado para a capital federal. Varias idéias que eu tinha colocado com os inspetores (maluquices que só a turma do BB sabe, não procurar diferenças, não conferir cheques, mudar sistema de inspeção, etc) me deram nome no Distrito Federal."
"Tive um acidente grave na estrada Calçado Bom Jesus, fiquei paralítico e condenado a não mais andar(perdi três vértebras inteiras que foram feitas com ossos do meu quadril e duas barras de titânio que descem do pescoço até embaixo). Fiquei ano e meio tratando na rede Sarah. Era para me aposentarem, mas foi uma briga continuar. O Presidente da época, Sr Colin, quis conhecer quem perdeu grandes benefícios não saindo do BB. Ficou surpreso ao saber que eu já ajudava a fazer o Imposto de Renda dele e outros chefões. Com a entrada do Camilo Calazans de Magalhães no lugar dele (talvez a maior figura humana que conheci dentro do BB e o melhor presidente que tivemos ate hoje) fui requisitado para ficar como secretário dele.
Nesta época já era auditor nomeado, em área que fui parcela de ajuda na sua criação(Auditoria do BB) onde tive notáveis mestres ( Marcelo Castelo Branco, Clovis, Lauro Rodrigues, um gênio. José Wilson Gurgel (outro), João Ramos, Luiz Dalton, Jaime Turra, conterrâneo, a quem devo muito, Delane, e muitos outros), subi na carreira. Fui um dos malucos que ajudou a criar a Fundação Banco do Brasil e também a Anab (nossa Associação que é um portento, apesar de hoje ser uma vergonha)".
FUNDAÇÃO BANCO DO BRASIL E HOSPITAL SÃO VICENTE DE PAULO
"E acreditem os primeiros auxílios concedidos pela fundação, foram para nossa Bom Jesus do Itabapoana, num trabalho inesquecível do Moacir Valinho Xavier, Quintino Carlos, Álvaro Moreira – (a quem devo finezas incríveis), Nelson Motta – um segundo pai-, Carlos Garcia e vários outros. Na época, foi a única entidade que recebeu dois auxílios, porque um dos membros dela, José Honório, eu levei ai e ficou conhecendo o que era “puaia” e tornou-se amigo do hospital e da região.
Foi a região que mais auxílios recebeu da Fundação, graças a essa pessoa e também a Moacyr Valinho, que montava todos os pleitos pelas varias madrugadas, ele trabalhou dois, três dias sem dormir, fazendo os processos. Jamais, na vida, conheci outra figura igual. Ele foi o menor de tudo que saiu, na época para a região. Dr Renam, um dos grandes amigos que tenho ai nessa região, foi outra figura notável nessas ajudas. Enfim. Bom Jesus é algo diferente de tudo.
Para terem uma idéia, Mimoso, minha terra, tive de ir lá seis vezes (sair do DF na época era sufoco). Eu havia destinado dez auxílios para a cidade, todos deferidos. Só consegui colocar um, mesmo assim, tendo de brigar com autoridades da cidade. Se não fosse um funcionário de nome Giovani Guarçoni, com a ajuda do meu primo Carlos e do Fernando Rezende, então prefeito, nem isto tinha conseguido. Minha terra é fogo, a política local de lá, não melhora nunca. Dá pena. Vou parar por aqui, pois gastaria horas, descrevendo todo o meu trajeto desde jovem, nas rádios, indo a muitas Copas do Mundo (pondo as camisas do BB, amarelas, desde 1982, na Espanha, nos estádios) e outras doideiras mais".
O TESTEMUNHO DE ISMAEL BORGES ALVARENGA
ISMAEL BORGES ALVARENGA, ex-presidente do Hospital São Vicente de Paulo: reconhecimento a CLEBER COIMBRA
ISMAEL BORGES ALVARENGA, Presidente do Hospital São Vicente de Paulo nos anos de 1982 e 1983, atesta a enorme contribuição de CLEBER COIMBRA para o nosocômio, fazendo com que o mesmo passasse a ser referência na região. ISMAEL se recorda de que com o apoio de CLEBER COIMBRA, a Fundação Banco do Brasil cedeu ao Hospital "um gerador de energia para todo o nosocômio, uma lavanderia industrial completa, um aparelho de Raio X e uma Processadora de Filmes, 6 camas Bauner para a UTI, um Arco Cirúrgico, um Bisturi Elétrico, Ar Condicionado para toda a parte da frente do Hospital, onde funcionavam os consultórios e o Banco de Sangue, uma Bicicleta Ergométrica, um Endoscópio e um Ultrassom".
ISMAEL, na oportunidade, lembrou do relevante trabalho do tesoureiro do Hospital, DARCY COUTINHO, que "conseguiu fazer com competência a cotação de preços para a aquisição de todos os aparelhos". ISMAEL fez questão de assinalar, outrossim, a grande contribuição de EMIR BUSSAD que, como proprietário de uma Usina Hidrelétrica em Bom Jesus do Norte "não cobrava a energia do Hospital, assim como não cobrava das Igrejas também". Outros personagens serão nomeados por ele em outra ocasião.
QUASE PRESO DURANTE A REVOLUÇÃO
Voltemos às palavras de CLEBER COIMBRA.
"Participei de missões incríveis, quase fui preso na revolução (por causa de um sindicato criado em Itaperuna), fiquei quatro anos no poder, presenciei de tudo, ajudei a criar os setores de controle fiscal da Câmara Federal, fiz e faço milhares de declarações de Imposto de Renda, (muitas de gente famosa do pais)nunca cobrei um tostão de ninguém, conheci as maiores figuras de várias áreas governamentais, esportivas, da mídia, e continuo até hoje brigando com o leão. A reportagem da TV Globo News (inimigo do leão) acabou informando o meu email, resultando em centenas de consultas de todo o pais e exterior. Ninguém ficou sem resposta.
Sou amante da moeda brasileira, lecionei moeda, crédito e Imposto de. Renda, sou presidente de clube criado aqui no DF, hoje com renome mundial.Temos bom trânsito com o BACEN, Correios, Casa da Moeda e presto ajuda gratuita a todos que nos consultam e buscam informações desta área. Se ligarem para o Banco Central daqui do DF (MECIR-Museu) transferem para o meu telefone, em caso de consultas desta área. Meu apelido até hoje “maluco capixaba” ainda roda em todos os meios que busco dar ajuda. Fiz parte do CEFIR, centro de estudos do imposto de renda do pais, ainda participo de áreas afins, luto há anos para acabar com a forma de se declarar Imposto de Renda no Brasil, gastando milhões em papel, tinta, temo de computador, etc, tudo de forma desnecessária.
Vai melhorar, acredito, a partir de 2014 e as novidades vão surgir. Mas é muito difícil convencer nossas “otoridades” no pais. É uma luta inglória UFA(!), Falei demais, como disse, gastaríamos horas para descrever todas as maluquices das quais participei. Vou ver se levo um livro “Mandarins da Republica” que foi empastelado pelo exército na época da revolução, para ficarem sabendo das encrencas em que eu estive metido e quase fui para o espaço por causa dele. Me cobre isto".
VIDA PROFISSIONAL
"Desde os doze anos fiz de tudo. Fui ladrão de quintal (a fruta do vizinho sempre era melhor), engraxate, locutor de carro de propaganda, de serviço de alto falantes, organizador de bailes – fui dos primeiros a criar duas eletrolas junto –Paulinho do disco copiou ai com sucesso, bom menino, grande goleiro. Empresário da orquestra Cassino de Sevilha, Cicero Ferreira – um sr. maestro músico de campos, locutor de rádios, correspondentes de jornais, bancário, prof.de curso normal, De contabilidade. Auditor. Tenho cursos Normal, contador, advogado, economista e auditor. Fui profissional nesta área 18 anos. Trabalhei no BB de 57 a 91, na Câmara Federal até 86. Com 40 anos encerrei minha vida profissional.
Sou vicentino, católico praticante, abençoado por Deus. Um pequeno episódio. Devo ser a única pessoa que teve no seu quarto ai no Hospital São Vicente, no mesmo instante, rezando quando eu estava paralitico e mal, Pe. Francisco, Pe. Gabriel e a viúva do Saudoso Gauthier P. Figueiredo. 3 facções religiosas de então, rezaram juntos para mim. De fato, sou um milagre vivo. Mesmo aposentado, dou consulta sobre Imposto de Renda, moeda e crédito (valores monetários) a todo o pais ( a mídia me explora muito), sempre graciosamente. Faço mais de mil declarações por ano, de todo o pais, de graça, em troca de material para os pobres. Enquanto tiver vida e lucidez vou continuar".
IDA PARA O DISTRITO FEDERAL
"Foi super gozado. Desde a obra entre 59 e 63, estive aqui várias vezes trazendo dinheiro para pagamento as empreiteiras. Somente quando fiquei em Linhares que aqui não vim. Em 62 era para ter vindo como Caixa estagiário,mas preferi Linhares, que era no meu estado. Porém de 65 em diante, pelas missões que tive de fazer, ficava mais aqui do que onde servia. Por ter feito curso de crédito rural na Argentina, de lá trouxe um monte de sugestões que os bancos lá praticavam e aqui o BB não fazia. Procurar diferença de um centavo, era coisa comum no BB, enjoei de virar Natal, final de ano (havia data certa para o balanço ir embora) dormindo dentro do banco atrás delas. Na época havia sugerido, copiando dos platinos que até determinado valor, jogava se em prejuízo e também não conferir cheques (havia perto de 4 mil funcionários que trabalhavam de madrugada, fazendo isto. Uma doideira.
Um diretor gaúcho, Dr. Gigante, recentemente falecido, na época até deu despacho que deveria ser demitido o doido que apresentou a sugestão (rolava há dez anos o processo no BB, era demorado, mas o Banco sempre foi uma casa super inteligente. Fazia teste e levantava quando de economia daria a nova idéia. Ele foi obrigado a fazer em mais agências e não teve jeito, foi aprovado. Com isto o grupo de trabalho do qual havia melhorado a idéia (eu dei um monte) me deu nome. Fui trazido para cá, por causa de outra, um projeto que Lauro Rodrigues, um capixaba gênio havia melhorado para mim, de se acabar com as chamadas inspeções. Eu em 1964, fui par ao Piaui, para ficar um mês.
Lá, fiquei com um famoso Inspetor Hostilio Xavier Ratton, por seis meses. Minha filha Alana, nasceu em maio daquele ano, só a fui conhecer em Junho. Nisto, este sr. que já era o mais antigo inspetor do Banco, de saudosa memória, me ajudou muito. E o famoso chefe que veio depois sr. Castelo Branco, desenvolveu tudo e quando eu estava na presidência do Banco, deitei e rolei, conseguindo ajudar os trâmites de tudo, aprovado pelo presidente que se tornou meu grande amigo, Dr. Camilo, hoje muito doente, mas pelo qual tenho carinho especial e até hoje cuido de tudo dele, Imposto de Renda, etc. Daí para a frente, tudo correu de uma maneira doida, ficando quatro a cinco anos no poder, mas não tenho saudades desta época, confesso.
Vi podridão demais, notadamente no Congresso Nacional. Neste período, eu fui nomeado oito vezes, gerente de agências, até do exterior, jamais consegui sair. A cada nomeação, era designada uma missão. Fui secretario especial de 15 missões do BB, inclusive as mais famosas, escândalo do café, do adubo, da Cobec, da Mandioca e outras. Passei apertos incríveis, dizem até atentados, hoje acho graça de tudo. Meu sonho era voltar para Bom Jesus RJ ou ES, ter casa em Calçado e morrer ai… mas o jeito vai ser mandar minhas cinzas, vou pedir ser cremado e jogá-las aí no Itabapoana".
DEDICAÇÃO À FILATELIA E À NUMISMÁTICA
"É história longa, começou quando jovem, quando lia uma revista estrangeira mecânica popular e meus parentes ricos recebiam todas as revistas, jogavam foram, eu guardava e colecionava. Levaria folhas e folhas para descrever tudo. Já tive a melhor coleção de cédulas do pais e minha coleção filatélica Copa do Mundo ganhou prêmios em varias exposições. Doei-a para o Museu do Maracanã há anos. Depois soube que foi roubada e nada sobrou. Uma vergonha. Tinha peças incríveis, chuteira do Friaça – de nossa região, uniforme do Ademir Menezes-, camisa do Pelé, enfim, peças lindas. Mas tudo se foi. Eu continuo mexendo com cédulas, dando palestras sobre como colecionar, investir nesta área e imposto de renda, mas estou parando".
MENSAGEM FINAL
"Agradeço qualquer espaço que este jornal vá abrir, mas irão sintetizar, eis que a vida do capixaba maluco, amante das Bom Jesus, além disso, sou cidadão de muitas cidades dessa região, MG, ES... acho que cumpri a função que Deus me destinou... O bom foi ter conhecido Bom Jesus, ter convivido com um Posto sem igual, meus três filhos ai nasceram nas mãos do Dr Ruy Pimentel, Cesar Abelha, Dr Seródio... foram cuidados por Dr Ary Lima e Dr. Waldyr (que figura doida meu deus) e ter conhecido o melhor futebol do interior brasileiro, acho que fui o único cidadão que foi diretor do Olimpico e do Progresso, onde formei meus filhos e tive a maior ajuda, de todos os tipos, espiritual, material e de amizade que um cidadão pode receber. Continuo sempre dando todo apoio a nossa região, a Itaperuna (RJ) e Calçado (ES), mas hoje sou fichinha dentro deste horrível panorama político brasileiro atual, onde a corrupção impera, as tais ONGs envergonham o pais, e onde jamais os corruptores vão para a cadeira. Nem aparecem.
Tudo está falido neste pais, Executivo, Judiciário, e principalmente o Legislativo. Não há nacionalismo, só há gente pensando em encher os bolsos, se locupletar. Infelizmente somos um pais que está dando uma sorte imensa, dentro de um cenário mundial terrivelmente perigoso, mas que tem memória semanal. Aqui a mídia faz o que quer, eleva e derruba qualquer cidadão,roubam, os próprios dirigentes nunca sabem de nada e só a vergonha de ver seis ministros defecados em tão pouco tempo, nenhum na prisão, enoja a qualquer cidadão honesto. Tenho pena desta geração, mas tenho esperanças nos jovens que vão fazer o futuro".
Ilustríssimo sr. Coimbra, você sempre foi um grande exemplo para todos nós. Branca-Jandira MOreira
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