Água: direito ou mercadoria? No ano de realização do 8º Fórum Mundial da Água e do Fórum Alternativo Mundial da Água, em março passado, em Brasília, tiveram destaque os debates e a mobilização de grupos sociais em torno da democratização do acesso à água. Cresce a consciência da necessidade do controle social e maior transparência na gestão das águas e nos serviços de saneamento. Bem público, natural, vital e, para muitos, sagrado, em contraponto à natureza econômica do serviço público de distribuição de água à população. A água como patrimônio e como divindade. Domínio da política global e da disputa de poder. Para alguns, fonte de vida, para outros, a força de Oxum e muito mais.
Debatedores
Stella Pieve é bióloga e doutora em Antropologia Social. Pesquisa sobre as formas de utilização dos recursos naturais e sobre as lutas comunitárias nesse campo. Agrega percepções religiosas e ritualísticas em torno da água e de suas divindades (Nossa Senhora das Águas e Oxum). Em 2018, acompanhou parte dos Fóruns Alternativo e Mundial da Água.
Moema Versiani Acselrad é doutora em engenharia civil, com ênfase em recursos hídricos e saneamento. Tem longa experiência na estruturação e fortalecimento do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Rio de Janeiro, atuando para a democratização da gestão das águas.
Aercio B. de Oliveira é educador da Ong FASE -Solidariedade e Educação e filósofo. Atua para a organização da luta social pela universalização dos serviços de saneamento e de abastecimento de água, principalmente na Baixada Fluminense. Participa da Assembleia Popular da Água do estado do Rio de Janeiro e integrou a coordenação do Fórum Alternativo Mundial da Água.
Dia 31 de julho de 2018 (terça-feira)
18h a 20h.
Local: Espaço Multimídia do Museu da República.
Entrada Franca
É concedido certificado de participação no evento.
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