Joel Boechat
Cantinho de lástima e prantos
Ninguém ouviu o pranto Era de madrugada...
E a Lua cheia... Iluminada de argêntea cor
Insinuou sobre mulher,
Em meus sonhos, tão
Desejada
A quem eu queria dar todo
Meu imenso amor...
Escondeu entre seus raios
De Plenilunio
Confissões, sonhos, quimeras... Infortúnio
Com as costas da mão,
Enxuguei a última lágrima
Do aljofrado pranto...
Recordei um sonho de
Amor desvanecido...
Triste, pensativo...
Rasgos de incerteza
No meu coração...
Vivo hoje, a melhor idade...
Esse deferência ingrata
A um ancião, que ainda...
Crê no amor e insiste...
Em recordar sua mocidade
Jovem, no resplendor
E ardor da tenra idade.
Que lhe importava velhice
E a senectude?
Festas, bailinhos, beijos
Carnavais e conquistas
Amorosas da juventude...
Todos os desejos satisfeitos...
Tudo era felicidade...
Hoje amizades,
Pelas redes sociais
Envio poemas e poesias...
Encontrei a grande e
Melhor amizade...
Entre outras conquistas
Ela, a minha sonhada
Namorada...
Recordei Roberto
"Você, que veio de
dentro da saudade
Que eu sentia...
Da noite mal dormida
Da minhas Fantasia"
De arabescos do meu
Coração...
Todo sentimento...
Anseios e emoções
Para antigas paixões,
Deletei poesias e
Quimeras...
Odes que fiz ao Arco-íris.
Ao Outono,Verão, Inverno ...
À sonhada flor
Da minha Primavera ...
Não deletei... Aquela frase amorosa...
Quem me dera!
Não apaguei
Os sonhos de amor...
Os lábios que ainda não
Beijei
Os sorrisos
E do meu Paraiso...
Um apaixonado relato
A esmeralda do olhar...
Dando cor e esplendor
Ao seu Retrato...
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