Há livros que nascem da memória, outros da imaginação, mas há aqueles raros, raríssimos, que nascem do amor. Assim chega ao mundo “As aventuras de Guga e Bê”, o primeiro livro infantil de Lúcia Spadarotto, nossa consagrada trovadora, poetisa e escritora, cuja sensibilidade sempre encontrou caminhos próprios para florescer. O lançamento ocorrerá no Teatro SESI, em Itaperuna, no dia 25 de novembro, mas a história começou muito antes: no coração de uma avó.
A ilustração, delicadamente assinada por Cristian Tardin, dá cor ao gesto mais belo que um artista pode ofertar: o de eternizar aqueles que ama. Lúcia quis homenagear seus dois netos, Guga e Bê, enquanto ainda são pequenos, enquanto o tempo ainda os carrega nos braços em vez de sobre os ombros. E é justamente por isso que o livro possui uma magia própria: ele captura o instante antes que ele fuja.
No dia do lançamento, as crianças estarão presentes. Não apenas como espectadores, mas como heróis: heróis da narrativa, heróis da avó, heróis de um enredo que só o afeto poderia esculpir. Poucas experiências serão tão luminosas quanto a de se enxergarem, ainda tão novos, como personagens eternizados em páginas que sobreviverão aos anos.
Lúcia, com seu coração vasto e alma de poetisa, faz um convite que é também um abraço, um laço, um legado. E suas palavras, simples e encantadas, abrem o convite como se abrissem também a infância:
“Querido amigo leitor
vim trazer para você
um convívio divertido
com os irmãos Guga e Bê”.
Assim, a autora transforma ternura em literatura e brincadeira em poesia. Seu primeiro livro infantil não é apenas uma estreia, é um gesto de amor que, como todo grande gesto, permanecerá. E nós, que testemunhamos esse nascimento, sabemos: a literatura ganha dois personagens, mas a vida ganha três, Guga, Bê e a própria Lúcia, que ali se eterniza com eles.


Agradeço ao Jornal O Norte Fluminense e ao Dr. Gino por todo o apoio e por tão delicadas e sublimes palavras que traduzem o meu sentimento neste momento que é de leveza, gratidão e realização ao transmitir em palavras singelas às crianças o que há de mais puro em sua alma: sonho e esperança. Muito honrada e grata!
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