quarta-feira, 9 de julho de 2014


NENECO, O AMIGO DE INFÂNCIA DE ROBERTO E BADGER SILVEIRA


Neneco (Acervo de José Alves Moreira)


Manoel Araújo dos Santos, o Neneco, foi amigo Roberto e Badger Silveira, desde a infância. Do casamento com Luisa Abreu dos Santos, teve os seguintes filhos: Sônia, Ciléa, Benedito, Leonídia, Juarez, Marilene e José Abreu. Após a viuvez, Neneco casou-se com Georgina de Oliveira Santos, com quem teve uma filha: Cíntia Oliveira Nunes.


Neneco estudou, quando criança, com a professora Olga Ebendinger, na escola de Barra do Pirapetinga, onde atualmente funciona a escola estadual Francisco Borges Sobrinho, juntamente com Roberto, Badger e o médico/poeta dr. Ayrthon Borges Seródio. Foi eleito vereador por Calheiros com apoio de Roberto Silveira.






O livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha, menciona Neneco em duas passagens:




1a. passagem:
 


"A mascote das festas era um cabrito que escapou da panela. Criado e adestrado por Roberto, o esperto Cabo Verde, a uma ordem do dono, se aprumava e marchava de sela e freio com o mesmo garbo dos cavalos de quartel. Roberto saía cedo pela estradinha sinuosa, acompanhado do amigo Manuel Araújo dos Santos, o mulato Neneco, filho do compadre e vizinho Benedito" (ressaltado/p. 80)



2a. Passagem:

"Por trás da sede do sítio, o caminho alto leva à Serônia da disputa sangrenta entre os clãs dos Severos e dos Jacós. No sentido inverso, indo pela estradinha tortuosa, a casa de Neneco, que ia para a escolinha de dona Olga a pé, seguindo o amigo Roberto.

A pedra, da qual Roberto um dia acreditara ter sido gerado, continua ali, uns cinquenta metros adiante, perto do marco que separa os dois sítios" (ressaltado, último parágrafo do livro, p.451)




Neneco (E) e um amigo, na Usina Franco Amaral. Foto de 1988 (acervo de Georgina de Oliveira Santos)




Carteira de Trabalho de Neneco (Acervo de Georgina de Oliveira Santos)


Neneco e os filhos Juarez, Leonídia, Benedito, José Abreu, Cileia, Cíntia, Marilene e Sônia. Foto de 2001

Eis o depoimento de Georgina de Oliveira Santos: "A amizade entre Neneco e Roberto e Badger Silveira permaneceu desde a infância até o fim de suas vidas. Neneco sempre que ia ao Palácio do Ingá, era acolhido por Roberto Silveira. Ele entrava e saía pela porta da frente. Além disso, sempre que Roberto Silveira vinha ao Sítio Rio Preto, ele costumava almoçar com Neneco. Era uma amizade muito bonitaEu devo tudo a Roberto Silveira. Foi ele quem conseguiu um emprego no DER para Neneco. Hoje, eu sobrevivo graças à pensão deixada por meu marido".


Mesa onde o governador Roberto Silveira costumava almoçar, quando visitava seu amigo Neneco 



 O ÚLTIMO ENCONTRO ENTRE BADGER SILVEIRA E O AMIGO NENECO


Em relação ao último encontro entre Badger e Neneco, Georgina conta: "recordo-me do dia em que  Badger Silveira apareceu no sítio, acompanhado de vários jornalistas. Neneco, embora com problemas de saúde, reconheceu imediatamente a voz de Badger que colocou-o de pé, na sala, para tirarem fotos. Em seguida, sentados na poltrona, com o diploma de vereador de Neneco  na parede, obtido na época de Roberto Silveira, se abraçaram e Neneco chorou por muito tempo".



Georgina de Oliveira Santos e, na parede, o diploma de vereador de Manoel de Araújo Santos, o Neneco. Nesta poltrona Neneco e Badger se abraçaram: " Neneco chorou muito ..."






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