A CASA AMARELA DA BARRA DO PIRAPETINGA

                     Wilma Borges Reis

                                

Sobre a Casa Amarela da Barra do Pirapetinga, deve ser registrado que a estrada não passava tão próxima da casa, era bem mais afastada e existia do outro lado da estrada um paiol de dois pavimentos; o térreo era a venda do meu avô, Josino Teixeira Magalhães, e o 2º andar era depósito da colheita da fazenda que existia ao lado esquerdo da casa. 

Walter Teixeira Borges (Waltinho) e Maria da Penha Dutra Borges (Dedé), pais da autora do artigo

A fazenda pertencia a Josino (Jósi) e sua esposa Minervina Petronilia Teixeira Borges( Vivina). A Casa Amarela foi construída por volta de 1947, por meu pai Walter Teixeira Borges e sua esposa Maria da Penha Dutra Borges. Todo o  madeirame da casa foi retirado de parte da fazenda que teve sua construção por volta do século XIX, portanto a madeira existente na Casa Amarela é sobra da fazenda ou do paiol, e aquela construção nos fundos, também foi meu pai que fez com a sobra de madeira da fazenda.

Ainda existe esta panela imensa que era da fazenda, e minha avó dizia que era de fritar as carnes dos capados que matavam. 

Alguns móveis da época ainda guarnecem a casa. Estes são alguns apontamentos que faço, diante das indagações feitas a mim a respeito da Casa Amarela.