Fonte: wickpedia
Roberto Teixeira da Silveira (Bom Jesus do Itabapoana, 11 de junho de 1923 — Petrópolis, 28 de fevereiro de 1961) foi um políticobrasileiro.[1]
Nos primeiros anos da década de 1940ingressou na Faculdade de Direito de Niterói. Ainda acadêmico, iniciou-se no jornalismocomo redator no Departamento Estadual de Propaganda e como secretário no jornal Diário da Manhã.
Filiou-se ao Partido Trabalhista Brasileiro(PTB) em 1945 e, no ano seguinte, foi nomeado oficial de gabinete do interventor federal no estado do Rio de Janeiro, Lúcio Meira. Em 1947, elegeu-se deputado estadualà Assembléia Constituinte do Rio de Janeiro e bacharelou-se em Direito. Reeleito deputado estadual em 1950, interrompeu o mandato no ano seguinte, quando foi nomeado secretário estadual do Interior e Justiça no governo de Amaral Peixoto.
No ano de 1954 foi eleito vice-governador do estado, com apoio da coligação PTB-PSP, na chapa de Miguel Couto Filho. Tornou-se, ainda em 1954, presidente do PTB fluminense. Em 1958, Miguel Couto deixou o governo para concorrer a uma vaga no Senado, e Roberto Silveira preferiu não ocupar o seu lugar, candidatando-se ao cargo de governador para o mandato seguinte. Venceu as eleições em outubro com uma expressiva votação, pela inusitada coligação do PTB com a UDNfluminense. Tomou posse em janeiro de 1959.
Apontado como provável sucessor a João Goulart da liderança do PTB, faleceu em 1961, vítima dos ferimentos causados pela queda do helicóptero em que viajava para verificar as áreas inundadas na região serrana do estado, mais precisamente em Petrópolis, quando decolava do Palácio Rio Negro, hoje residência oficial dos presidentes da república quando visitam a cidade imperial. A aeronave colidiu com uma das palmeiras que circundam os jardins do palácio. Veio a falecer oito dias depois em decorrência das queimaduras e hemorragias.
Entre os fatos ocorridos durante seu governo destaca-se um "quebra-quebra" na Estação das Barcas, defronte à Praça Arariboia no centro de Niterói, em protesto contra o aumento das passagens das barcas, no ano de 1959, quando houve a necessidade de intervenção de forças militares para controlar a situação, e resultou na federalização do serviço hidroviário de passageiros.
Em seu governo foi construído a Rodovia Niterói-Manilha e a Avenida Contorno.
Seu irmão Badger da Silveira foi eleito governador do estado nas eleições de 1962, tendo exercido o cargo entre 1963 a 1964, quando foi cassado após o golpe militar de 31 de março. O filho de Roberto, Jorge Roberto Silveira, tinha apenas 8 anos quando o pai morreu, foi prefeito de Niterói por três vezes, entre 1989 e 2002, sendo novamente eleito em 2008.
Roberto Silveira é uma das personalidades mais homenageadas no estado do Rio de Janeiro, sendo nome de ruas, avenidas e praças em vários municípios.
Fonte: blog do jornal O Norte Fluminense
Fonte: blog do jornal O Norte Fluminense
Roberto Silveira é filho dileto e glória de Bom Jesus do Itabapoana |
Nascido no dia 11 de junho de 1923, no Sítio Rio Preto, distrito de Calheiros, em Bom Jesus do Itabapoana - assim como seus irmãos Badger, Zequinha, Maria da Penha e Dinah - Roberto estudou na Escola Municipal de Barra do Pirapetinga, com a professora Olga Ebendinger.
Posteriormente, estudou na escola da professora Amália Teixeira e no Colégio Rio Branco, ambos localizados na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.
Na década de 1940, Roberto estudou na Faculdade de Direito de Niterói.
Elegeu-se deputado estadual em 1947, sendo reeleito em 1950.
Em 1951, casou-se com a bonjesuense Ismélia Saad, filha do libanês Melhim Hanna Saad e Alzira Sauma Saad. Com ela teve três filhos: Jorge Roberto, quatro vezes Prefeito de Niterói, Dôra, museóloga e historiadora, e Márcia, socióloga. Jorge é casado com Cristina Ramalho Silveira com quem tem um filho: Roberto. Márcia é casada com o médico Alberto Domingues Viana, radiologista e professor da UFF. Eles possuem um casal de filhos: João Alberto, médico como o pai, e Maria Roberta, que é administradora de empresa.
Foi secretário estadual do Interior e Justiça, sendo eleito vice-governador em 1954.
Foi eleito governador em outubro de 1958.
Tido como futuro presidente da República, sucedendo a João Goulart, após adentrar em helicóptero para verificar os estragos causados pela enchente em Petrópolis, o aparelho, alvo de trama de forças interessadas em seu desaparecimento, desgovernou-se ao decolar. Sua queda causou a morte de Roberto Silveira.
Ana Maria Silveira, sobrinha do ex-governador, encaminhou ofício à Comissão da Verdade solicitando a investigação do atentado (cf.http://onortefluminense.blogspot.com.br/2014/06/roberto-silveira-foi-vitima-de-um.html )
No dia 10 de agosto de 2014, no Sítio Rio Preto, onde nasceram Roberto e seus irmãos, foi realizado o lançamento da pedra fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira.
Colégio Rio Branco, onde estudaram os irmãos Roberto, Badger e Zequinha Silveira, funcionou entre 1920 e 2010, e, hoje, compõe o ECLB (Espaço Cultural Luciano Bastos) |
Posteriormente, estudou na escola da professora Amália Teixeira e no Colégio Rio Branco, ambos localizados na cidade de Bom Jesus do Itabapoana.
Na década de 1940, Roberto estudou na Faculdade de Direito de Niterói.
Elegeu-se deputado estadual em 1947, sendo reeleito em 1950.
Ismélia e Roberto Silveira |
Em 1951, casou-se com a bonjesuense Ismélia Saad, filha do libanês Melhim Hanna Saad e Alzira Sauma Saad. Com ela teve três filhos: Jorge Roberto, quatro vezes Prefeito de Niterói, Dôra, museóloga e historiadora, e Márcia, socióloga. Jorge é casado com Cristina Ramalho Silveira com quem tem um filho: Roberto. Márcia é casada com o médico Alberto Domingues Viana, radiologista e professor da UFF. Eles possuem um casal de filhos: João Alberto, médico como o pai, e Maria Roberta, que é administradora de empresa.
Foi secretário estadual do Interior e Justiça, sendo eleito vice-governador em 1954.
Foi eleito governador em outubro de 1958.
Ana Maria Silveira e Badger Silveira Filho, sobrinhos de Roberto Silveira, sustentam que o tio foi alvo de atentado |
Tido como futuro presidente da República, sucedendo a João Goulart, após adentrar em helicóptero para verificar os estragos causados pela enchente em Petrópolis, o aparelho, alvo de trama de forças interessadas em seu desaparecimento, desgovernou-se ao decolar. Sua queda causou a morte de Roberto Silveira.
Um mar de guarda-chuvas no adeus ao inesquecível Roberto Silveira |
Ana Maria Silveira, sobrinha do ex-governador, encaminhou ofício à Comissão da Verdade solicitando a investigação do atentado (cf.http://onortefluminense.blogspot.com.br/2014/06/roberto-silveira-foi-vitima-de-um.html )
Ismélia Silveira: lágrimas que nunca findam
(Fotos do livro ROBERTO SILVEIRA, A PEDRA E O FOGO, de José Sérgio Rocha)
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No dia 10 de agosto de 2014, no Sítio Rio Preto, onde nasceram Roberto e seus irmãos, foi realizado o lançamento da pedra fundamental do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira.
No dia 7 de agosto de 2016, a Associação dos Amigos do Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira protagonizou um momento histórico em nosso município: inaugurou o Memorial em honra aos dois ex-mandatários bonjesuenses, com o apoio da comunidade, dos amigos e da família Silveira.
Memorial Governadores Roberto e Badger Silveira foi construído pela comunidade bonjesuense, com o apoio da família Silveira |
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