Em 1940, Padre Mello mantinha, em Bom Jesus, no jornal A Voz do Povo, uma coluna intitulada "Meu Campinho". O nome se refere ao fato de Bom Jesus do Itabapoana ter sido chamada inicialmente de Campo Alegre.
"Meu Campinho" alude, portanto, a uma linguagem íntima, designativa da relação próxima que o pároco, oriundo do Arquipélago dos Açores (Portugal), mantinha com o nosso torrão. "Meu Campinho" também foi o nome de um jornal editado pelo próprio Padre Mello, cujos originais se encontram nos arquivos do Espaço Cultural Luciano Bastos.
Deve-se assinalar que, quando Padre Mello aqui chegou em 1899, veio também com a missão de identificar a propriedade da Igreja. Foi assim que passou a investigar sobre a origem de Bom Jesus.
Em um texto intitulado "PATRIMONIOS", Padre Mello se refere ao "foro" que os proprietários que construíram sobre terras da Igreja deviam a esta.
No texto, Padre Mello orienta os proprietários a obterem o título necessário, citando os artigos do Código Civil que regulam a matéria.
Este trabalho investigativo foi possível de ser realizado graças aos esforços da pesquisadora Maria Cristina Borges, que analisa os jornais raros do Espaço Cultural Luciano Bastos (ECLB).
Maria Cristina Borges é uma das importantes pesquisadoras de Bom Jesus |
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