Fotos: paróquia Nossa Senhora da Piedade.
Ocorreu nesta terça-feira, na Paróquia Nossa Senhora da Piedade em
Laje do Muriaé, em comemoração a Semana Santa, o sermão das Sete Palavras. A
celebração foi realizada pelo padre Ramyro Armond e padre Gervásio Gobatto.
Sete Palavras:
De pé, junto
a Cruz, Maria, pervadida de angústia e de dores, ouvia de seu Divino Filho as
últimas palavras.
Afirma São Tomás que “o último na ação é o primeiro na intenção”.
Pelos derradeiros atos e disposições de alma de quem transpõe os umbrais da
eternidade, chegamos a compreender bem qual foi o rumo que norteou sua
existência. No caso de Jesus, não só na morte de cruz, mas também, de forma
especial, em suas últimas palavras, vemos o sentido mais profundo de sua
Encarnação. Nelas encontramos uma rutilante síntese de sua vida: constante e
elevada oração ao Pai, apostolado através da pregação, conduta exemplar,
milagres e perdão.
A cruz foi o divino pedestal eleito por Jesus para proclamar suas
últimas súplicas e decretos. No alto do Calvário se esclareceram todos os seus
gestos, atitudes e pregações. Maria também compreendeu ali, com profundidade,
sua missão de mãe.
Jesus é a Caridade. A perfeição dessa virtude, nós a encontramos
nas “Sete Palavras”. As três primeiras têm em vista os outros (inimigos, amigos
e familiares); as demais, a Si próprio.
Primeira
Palavra: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23, 34)
Segunda
Palavra: “Em verdade te digo: hoje estarás comigo no paraíso (Lc 23, 43)
Terceira
Palavra: “Junto à Cruz de Jesus, estavam de pé sua Mãe, a irmã de sua mãe,
Maria, mulher de Cleófas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua Mãe e perto
dela o discípulo que amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí teu filho”. Depois
disse ao discípulo: “Eis aí tua Mãe”. E dessa hora em diante o discípulo a
levou para a sua casa” (Jo 19, 25-27)
Quarta
Palavra: “Meu Deus, meu Deus, por que Me abandonaste? (Mt 27, 45)
Quinta
Palavra: “Tenho SEDE.” (Jo 19, 28)
Sexta
Palavra: “Tudo está consumado” (Jo 19, 30)
Sétima
Palavra: “Pai, nas tuas mãos, entrego o meu espírito” (Lc 23, 46)
Fonte: (Revista Arautos do Evangelho,
Março/2002, n. 3, p. 13 a 17)
(Informações enviadas por Maria Beatriz)
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