Edson Dias Sueth e Joelma Márcia Dias Sueth, filhos de Judith Dias Sueth e Mário Almenara Sueth, assumiram a direção do Big Hotel, no dia 1º de julho de 2018, substituindo a mãe que, por muitos anos, lutou para a manutenção .
O dinamismo da dupla está fazendo com que o hotel aumente consideravelmente a clientela.
Todos os 25 quartos estão sendo reformados.
Esse prédio foi construído no ano de 1875, pelo Tenente José Teixeira e sua esposa Dona Roza Alves Teixeira, segundo informações do poeta Elcio Xavier, que escreveu importante artigo sobre o festejo da Proclamação da República que ocorreu neste prédio, e que está sendo publicado nesta edição de O Norte Fluminense.
Na década de 1930, o prédio passou a sediar o Grupo Escolar Pereira Passos. No dia 1º de janeiro de 1939, quando Bom Jesus do Itabapoana conseguiu sua emancipação definitiva, foi sede da Prefeitura Municipal. Posteriormente, o imóvel passou a ser propriedade de Luiz Melo, onde foi instalado o Big Hotel, que passou a ser administrado por Olga Tardin.
Em 1949, Mário Almenara Sueth e Judith Sueth adquiriram o imóvel, incluindo o hotel. Com o passamento de Mário, Judith passou a administrá-lo até o dia 1º de julho de 2018, quando seus filhos Edson Dias Sueth e Márcia Dias Sueth assumiram a administração do hotel, preservando a história e dando prosseguimento à tradição da família.
Márcia é proprietária do Centro Educacional Adélia Barrozo Bifano, atradicional educandário de Alegre (ES).
Márcia é proprietária do Centro Educacional Adélia Barrozo Bifano, atradicional educandário de Alegre (ES).
Três gerações: Judith, a filha Joelma Márcia e o neto Renam
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Edson Sueth: desenvolvimento econômico com preservação da história
O BAILE DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Elcio Xavier
Bom Jesus era um pequeno Arraial com forte espírito republicano, razão pela qual a Proclamação da República em 1889 foi motivo de grande júbilo para a população local, comemorada de maneira muito especial: forte agitação cívica, grande queima de fogos de artifício e um estrondoso baile, realizado na bela residência do Tenente José Teixeira e sua esposa Dona Roza Alves Reixeira, em prédio construído na Praça Governador Portela, no ano de 1875 (atualmente ocupado pelo Big Hotel).
Para esse baile foram abertos três salões do imponente solar, onde recebeu as famílias dos habitantes do Arraial e das fazendas do Vale do Itabapoana, que dançaram até o raiar do dia ao som de valsas, polcas (“2 de março” – “Uma coisa que rói”), tangos brasileiros (“Quem comeu da vaca...” – “Partindo para Mato Grosso”), executados pelo Conjunto Musical organizado pelo competente professor de música do Arraial, Maestro Feliz (Feliz Joaquim de Souza).
É de se ressaltar que as moças usavam graciosos vestidos azuis com enfeites vermelhos ou vestidos brancos com adornos vermelhos ou azuis. Os jovens, bem aprumados, levavam sobre o paletó um cuidadoso laço de fita vermelho ou azul, dentre os quais se destacavam Dr. Abreu Lima, Coronel Pedroca, Arthur Vitorino, os irmãos Vieira de Rezende – Luiz, Pedro e Oscar, Francisco Bifano, Carlos Xavier, seu filho Carlos Xavier Júnior e seus genros os irmãos Joaquim e José Bastos.
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