Desembargador Antônio Izaías da Costa Abreu |
A pesquisa empreendida sobre o Comendador Carlos Pinto de Figueiredo resultou no encontro de uma procuração (doc.4) em que o seu nome constava como outorgado. Nela, os outorgantes Silva Pinto e os herdeiros de sua mulher davam-lhes poderes para representá-los junto ao Juízo Municipal do Termo de Campos, a fim de homologar, por sentença, o convênio amigável e a partilha de bens realizada entre eles, configurando, portanto, a última informação quanto ao paradeiro do alferes.
Se, por um lado, o encontro deste documento comprovou que o alferes ainda estava vivo em 11 de dezembro de 1878, (afastando o ano de 1875, como aquele em que findam as informações sobre o alferes posto que figurava como um dos requerentes) estendendo, por conseguinte, por pelo menos mais quatro anos, a data em que se deixou de ter notícias suas; por outro, demonstrou que nada mais havia a inventariar, eis que todos os bens integraram o instrumento jurídico mencionado. Sendo assim, tentar localizar o inventário para nele obter mais informações como endereço, data de falecimento etc, tornou-se desnecessário.
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