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| Gilberto Figueiredo |
Gilberto Figueiredo finaliza a entrevista com O Norte Fluminense, assinalando o que segue: "olhando para trás, analiso o seguinte: meu pai Gauthier foi prefeito por dois mandatos, com grandes realizações, e nunca se ouviu qualquer acusação de corrupção na prefeitura.
"Percebo também que não apenas o nome de meu pai, mas como de outros políticos, como José de Oliveira Borges, Jorge Assis de Oliveira, Oliveiro Teixeira e Carlos Borges Garcia, que deram grande contribuição para o desenvolvimento de Bom Jesus, "morreram" no esquecimento.
"Registro, ainda, que há nomes importantes de pessoas que não pertenceram ao Executivo, como Ésio Bastos, Dr Emanuel Pereira das Neves, Osório Carneiro, Anselmo do Hospital, os irmãos Hélvio e Helton Almeida, Dr Valdir Nunes da Silva, médico humanitário, Dr Cesar Ferolla, entre tantos outros que morreram, sem ter seus nomes perpetuados, que igualmente merecem ter sua história resgatada.
"Entendo mais: essas pessoas deveriam ser homenageadas com nomes em espaços públicos.
"Quero salientar que eu não sabia nada sobre política. Estudei na faculdade da vida. Ia muito a Brasília de avião e passei a conhecer os meandros da política. A gente sonha uma coisa e se decepciona com a realidade. Ou você faz o que eles querem, ou não governa. E isso vale também atualmente. Hoje, no meu modo de entender, infelizmente, a corrupção está oficializada, em todas as esferas dos executivos e legislativos, não só na área federal, mas nas áreas estaduais e municipais.
"Para as novas gerações eu deixaria a seguinte mensagem: procurem conhecer a nossa história, porque, tenhamos consciência ou não, somos resultado dela. E somente a partir dessa consciência, podemos traçar planos seguros para o futuro da nossa vida.
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