domingo, 11 de agosto de 2024

OFICINA DE ALDRAVIA

 


Por meio da Associação Cultural e Educacional Flor de Esperança a poetisa Maria Beatriz Silva realizou oficina de Aldravia, nesta sexta-feira (09), na Escola Municipal Ary Parreiras para os alunos do 8º ano das turmas 801, 802 e 803. No primeiro momento, versou sobre os fundamentos da Aldravia e sobre o plágio, no segundo momento ocorreu à oficina com surpreendentes e belíssimas Aldravias produzidas pelos alunos, finalizando com a leitura dos textos produzidos. Foi um grande sucesso!

Maria Beatriz destaca que, o uso da poesia na sala de aula é importante para estimular o gosto pela leitura. A sonoridade, as rimas, a busca para a construção dos versos tudo isso é um atrativo. O gosto pela leitura nasce através do prazer e não por uma imposição de gêneros textuais mais complexos, a Aldravia vem sendo a escolhida para o incentivo a leitura e a escrita, ao mesmo tempo que são “poemas densos” e apresentam em sua perfeita forma “o máximo de poesia no mínimo de palavras”, exigindo um pensamento mais profundo e maior atenção. Quando escrevemos Aldravia brincamos com as palavras de uma forma bem divertida, daí vem o incentivo e o prazer de escrever mais e mais e de ler, ler e ler, para o enriquecimento de novas palavras para novas construções. Foi maravilhoso perceber a integração dos alunos de forma espontânea e interessada. 

O meu sincero agradecimento ao professor Adriano Peixoto e as professoras Adriana e Jéssica pelo convite. Parabéns alunos pelas belíssimas construções das Aldravias!

ALDRAVIA - Poema de seis versos univocabulares, com sintaxe por coordenação, livre de amarras que impliquem limitação de interpretação. A Aldravia não é uma frase de seis palavras disposta de forma vertical; Aldravia é um poema, a palavra é o elemento essencial formador da poesia; por isso, uma Aldravia prescinde da utilização de recursos visuais adicionais, embora o poeta possa fazer experimentações visuais que não resultem em complicadores de leitura. Esse poema foi criado pelos poetas aldravistas de Mariana (Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, J. B. Donadon-Leal e J.S. Ferreira), e foi publicado pela primeira vez no Jornal Aldrava Cultural de dezembro de 2010. Atualmente há milhares de poetas, no Brasil e no exterior, escrevendo e publicando aldravias.







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