Christovam e seu inseparável fusquinha |
A paixão pelo veículo rendeu um livro que lançou, há alguns anos, intitulado "Se meu fusquinha falasse", baseado em filme de sucesso mundial.
Segundo Christovam, "comprei o carro de Antonio Azevedo da Silva. O fusquinha acabou se tornando uma espécie de membro de minha família". CCP conta, contudo, que, nos últimos anos, o veículo passou a ser como um maestro: "um concerto em cada esquina", para completar: "semana passada, tive de trocar a tampa do fusquinha, que ficou amassada, de tanto ser empurrado".
Christovam relata, ainda, que, neste verão, colocou, finalmente, ar condicionado no carro: "fiz quatro buracos na frente".
CCP lembra da época em que foi se alistar no Tiro de Guerra: "O sargento gritou para mim: - Christovam, levante-se! - Mas já estou de pé, sargento!" E acabei sendo dispensado.
Ele conta, ainda, um episódio em que socorreu um paciente do hospital: "eu estava passando, e a esposa de um idoso pediu para eu levá-los até sua casa, uma vez que ele tinha recebido alta. Atendi prontamente. Ocorre que, quando cheguei próximo ao campo do Olympico FC, o carro 'morreu' e pedi ao casal para ajudar e dar um empurrãozinho. O fusquinha 'pegou', mas o idoso acabou passando mal e eu tive de levá-lo de volta ao hospital". E arremata: "Ontem, me ofereceram três mil reais no carro, mas eu recusei, porque só aceitaria se fosse mil e quinhentos reais".
Christovam, casado com Mariolanda Soares Pires, conta que sua satisfação é viver brincando com as pessoas e contando piadas. "Cerca de 90% das pessoas das duas Bom Jesus me conhece e sempre me cumprimenta. Aproveito para dizer que sou muito grato ao saudoso José Antonio Saad, filho de Merhige Hanna Saad, que conseguiu um emprego para mim no antigo Banerj. Rezo por ele todo o dia. Graças a ele, tenho hoje uma vida tranquila e posso viver levando alegria a todos", finaliza.
O aceno habitual de Christovam para pedir ajuda quando o fusquinha "morre" |
Como Christovam pede carona |
Christovam costuma fingir que está andando com dificuldade para pedir ajuda a alguém. Quando é atendido, acaba cumprimentando a pessoa e desejando-lhe "bom dia" ou "boa tarde".
CCP: "minha satisfação é levar alegria a todos" |
Nenhum comentário:
Postar um comentário