Desembargador Antônio Izaías da Costa Abreu |
O Dr. Luciano Bastos, estimado e saudoso amigo, ao conhecer a obra “A Morte de Koeler, a tragédia que abalou Petrópolis”, de minha autoria, em que realizei uma investigação criminal retrospectiva sobre o assassinato do major Julio Frederico Koeler, solicitou-me: “Dr. Antônio Izaías, constituindo um mistério, até hoje, a morte do alferes Francisco Silva Pinto e o local onde seu corpo repousa, seria de grande e inestimável valia para os seus descendentes, para a comunidade bonjesuense, e, outrossim, para a historicidade fluminense, desvendar esse enigma”.
Como foi apontado, na referida obra, uma quase homonímia indicou o escrivão Francisco Alves de Brito Maia como o assassino, quando, na verdade, o autor do trágico evento foi, Francisco Alves de Brito, o amigo e hóspede da vítima. Durante quase século e meio permaneceu obscuro o fato, sem que a verdade histórica fosse resgatada. Mas, neste caso, cabe confirmar ser o lapso temporal irrelevante, pois o injusto é sempre injusto, no presente ou ao longo dos séculos, tornando-o lastimoso e imprescritível, até que a verdade, algum dia, venha demonstrá-lo.
Dr. Luciano Bastos ficou bastante impressionado, disse-me ele: “Espero que o amigo abrace essa tarefa, pois receberá sempre apoio de minha parte”. Para honrar o pedido de pessoa tão estimada, digna de minha profunda admiração, divulgarei tudo o que apurei a partir da solicitação dele. Para tanto, os resultados de minha pesquisa serão aqui veiculados, em textos diários (de segunda a sexta). Espero que os amigos e os conterrâneos apreciem e possam conhecer um pouco sobre a trajetória de personagem tão relevante para a história de Bom Jesus do Itabapoana, assim como outros que, igualmente, constam dos registros históricos dos primórdios do local em que hoje se encontra o município.
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