DR. NINO MOREIRA SERÓDIO E O VOO PARA A GLÓRIA

 

Dr. Nino Moreira Seródio e Dr. José Andrade, Diretor Regional das Comunidades do Governo dos Açores, em Horta, capital da ilha Faial

O primeiro português que pisou o solo bonjesuense foi Manoel Gomes Alves, em 1842. Ele acompanhou o mineiro Antônio José da Silva Neném e Manoel da Silva Fernandes, conhecido como Manoel Monarca, oriundos de Rio Novo (MG).  

Por outro lado, na década de 1850, aqui chegaram os primeiros açordescendentes Francisco José Borges Antônio Teixeira de Siqueira, Francisco Teixeira de Siqueira e José Teixeira de Siqueira.

Passados 182 anos da chegada do primeiro português em Bom Jesus do Itabapoana, temos a glória de encaminhar para o Arquipélago dos Açores (Portugal) um de seus filhos mais ilustres, o açordescendente Dr. Nino Moreira Seródio, para ser condecorado pelo Parlamento Açoriano da Região Autônoma dos Açores com a Insígnia Autonômica de Reconhecimento. O evento ocorrerá na cidade de Horta, capital legislativa dos Açores, na ilha do Faial.

Segundo Nota Informativa do Gabinete da Presidência do Parlamento, a honraria é devida a "pessoas singulares" que, "em múltiplas vertentes da sua atuação se distinguem em benefício da comunidade açoriana".

Dr. Nino encarna perfeitamente a evidência de que a comunidade açoriana/portuguesa plantou sementes de eternidade em nosso solo bonjesuense.

O reconhecimento do Parlamento Açoriano ao Dr. Nino Moreira Seródio o coloca no rol dos grandes nomes da história dos Açores, da Casa dos Açores do Espírito Santo e de Bom Jesus do Itabapoana, terra adotada pelo gênio açoriano de Padre Mello e por várias famílias açordescendentes. 

Ao se dirigir para Horta, na ilha Faial, no Arquipélago dos Açores, Dr. Nino voa para a Glória!

Dr Nino Moreira Seródio embarcando para a glória,  na ilha Faial 

Chegando à ilha Faial, com visão da ilha do Pico 

Chegando ao hotel, em Horta, capital legislativa dos Açores, na ilha Faial

A caminho do Teatro de Horta

Parlamento Açoriano irá condecorar o Dr. Nino Moreira Seródio

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"

NOTA DE O NORTE FLUMINENSE 

Foi a sua frase "Antes morrer livres que em paz sujeitos" que passou a ser a divisa dos Açores, retirada de uma carta escrita a 13 de Fevereiro de 1582 por Ciprião de Figueiredo, no cargo de corregedor dos Açores, a Filipe II de Espanha. Naquela missiva recusava a sujeição da ilha Terceira em troca de mercês várias, afirmando: "... As couzas que padecem os moradores desse afligido reyno, bastarão para vos desenganar que os que estão fora desse pezado jugo, quererião antes morrer livres, que em paz sujeitos. Nem eu darei aos moradores desta ilha outro conselho... porque um morrer bem é viver perpétuamente...".