segunda-feira, 16 de julho de 2018

OS ARTISTAS DO 9º CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE POVOS – 2018


 Encaminhado pelo CCMB (Centro Cultural Maria Beatriz), de Laje do Muriaé (RJ)




 Há nove anos, o Circuito Cultural Arte Entre Povos surgiu com a ideia de promover a integração e o desenvolvimento cultural de nossa região. Hoje, pode-se dizer que o evento se encontra consolidado com atividades almejadas pelos munícipes das localidades visitadas. 

O idealismo e a qualificação dos artistas que integram o Circuito têm garantido, a cada ano, o crescente êxito do evento, que conta, atualmente, com a organização competente do CCMB (Centro Cultural Maria Beatriz), de Laje do Muriaé (RJ).


             
VEJAM A RELAÇÃO DOS CIRCUITEIROS DESTE ANO:

FRANCISCO RIVERO


José Francisco Rivero Castellanos nasceu em Havana, Cuba.
É pintor, ilustrador e artista gráfico, graduado no Instituto Superior de Desenho de Havana. Realizou desenhos e ilustrações para editoras em Cuba, Nigéria, França, Grécia, Canadá, Rússia, Alemanha e Espanha.

É autor de murais nos seguintes países:

- Bélgica - Universidade de Louvain la Neuve.
- Espanha - Serrada. Provincia de Valladolid.
- França - Valence, Grenoble, Colmar, Sarreguenines, Pierralatte, Rives, Orsay, Toulouse.
- Andorra - Esclades Engordany, Ordino.
- Itália - Arezzo.
Realizou numerosas exposições individuais na França, Itália, Espanha, Suécia, Bélgica, Andorra, Lituânia e Macedônia (ex-Iugoslávia)

Exposições realizadas:


2009/2010:
- V Exposição Internacional de Arte em Bom Jesus do Itabapoana, RJ, Brasil.

- Exposição Individual na Faculdade de Artes e Filosofia (FAFI) em Vitória, ES, Brasil.
- Exposição Individual “Marronage en Monmartre”, Maison Victor Hugo, Havana, Cuba.

2008/2009:
- Exposição Individual “Preto-Branco” no Museu Galeria Antanas Moncys, em Palanga, Lituânia.
- Exposição Individual “Preto-Branco” na Galeria XX2, Vilnius, Lituânia.
- Exposição Individual “De um país ardente”, Espaço Paul Jargot, Ville Crolle, Isère, França.

2007:
- Exposição Individual “Em junho como em janeiro”, Galeria La Buissonnière, Paris, França.

2005:
- Exposição Individual “A Festa”, Galeria La Buissonnière, Paris, França.

Atualmente trabalha em Paris - França.

Pode-se conferir um pouco de sua arte no Blog




PHILLIP JOHNSTON

Phillip Johnston é cineasta brasileiro, Bacharel em Cinema pela Universidade Estácio de Sá, membro da equipe do Ramal Cineclube (SESC Engenho de Dentro, Rio de Janeiro). Realizador de oficinas de cinema para crianças e jovens, dirigiu diversos documentários no Brasil e no Peru, incluindo Preservação das Imagens em Movimento (2008), menção honrosa do júri ABD&C durante a XIII Mostra Internacional do Filme Etnográfico (Rio de Janeiro). Como produtor, trabalha, há dez anos, com a peruana Rocío Salazar.

DILMA YÁRA E MARLY STOGMULLER


Dilma Yára é bailarina, professora e diretora de Amlid Jazz Dance desde 1978. Responsável pelo projeto de dança "Fábrica de Estrelas" na comunidade de Maria Joaquina - Cabo Frio. Iniciou seus estudos de dança clássica aos 3 anos, passando pelo Ballet Moderno, Jazz Dance e Sapateado Americano. Possui certificado de excelência em Jazz Dance pelo Método Americano Luigi. Coreografou Escolas de Samba e peças de teatro em cartaz no Rio de Janeiro, atuou como professora de corpo para atores. Trabalhou com dança especial na APAE de Rio das Ostras e diversos projetos sociais. Campeã em festivais de dança nacionais e internacionais. Recentemente, há 4 anos, se encantou pela Dança Cigana Artística e ampliou ainda mais seus conhecimentos na arte da dança. Membro do CiD (International Dance Council). Indicada e condecorada como “Melhores do Ano de 2014” na categoria Artes Cênicas. Recebeu “Moção de Congratulações e Louvor” pela Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro pelo respeito e divulgação da cultura cigana no Rio de Janeiro. Professora voluntária de Dança Cigana para a 3a idade na Superintendência do Idoso de Tamoios - Cabo Frio.

As oficinas serão ministradas pela professora bailarina Dilma Yára, tendo como auxiliar a aluna Marly Stogmuller,  que é membro do Grupo de Dança Cigana Andarilhas, dirigido por Dilma Yára.

 
DAVI DA SILVA

Nascido em 07/06/1989, Tracunhaém, zona da mata norte pernambucana, um dos maiores pólo ceramista do Brasil. Produtora de peças utilitárias como: panelas, vasos; potes e esculturas figurativas, surrealistas e imagens religiosas. Cultura herdada dos ancestrais que um dia habitaram a região. Neto de dona Maria Eugênia, à única oleira ainda viva na cidade, artesã que criou sua grande família com a lida do Barro, e ainda hoje trabalha no torno, com uma destreza ímpar. Desde cedo Davi contraiu a tradição da família de fabricar peças utilitárias no torno e desenvolveu a habilidade com esculturas figurativas e surreais e até hoje comercializa suas criações em sua cidade natal e por onde passa. Em 2006 teve sua primeira experiência como professor de cerâmica, passou seis meses ministrando oficina de barro, no projeto social "um bem maior" na cidade de Rio das ostras, Rio de Janeiro-RJ. Em 2013 ministrou a oficina (“Vivência no Barro" no 14 tipóia festival em tracunhaem-PE. Em 2014 no instituto federal de Vitória de Santo Antão-PE integrou a equipe da vivência para os alunos da instituição. De lá para cá vem desenvolvendo seu potencial expressivo, sua técnica e seu método didático de ensinar a cultura do Barro. Um pouco antes em 2011, Davi inicializou o processo de encontro do equilíbrio, conheceu o Malabares e seus encantos. Daí para frente começou a fazer os malabares junto com artistas de rua. Levando pra as comunidades menos favorecidas e as crianças carentes. Assim como nos hospitais, com o tema “Doutor da alegria", conseguindo assim arranca sorrisos dos que ali estavam. Davi também usou o malabares como fonte de renda ao levar seu talento nos semáforos da capital, Recife. Ainda em Recife passou um período trabalhado na Embaixada dos bonecos gigantes de Pernambuco. Compondo a equipe que confeccionava os "bonecos gigantes de Olinda" uma técnica que utiliza o barro como base para modelar os rostos. Hoje Davi presta serviços para diversos artesãos da cidade, na preparação do Barro. Em seu ateliê continua sua vivência com o barro, vendendo suas peças pra todo Brasil.




CIMAR PINHEIRO

Cimar Pinheiro é historiador, fotógrafo, poeta e andarilho. Nasceu em Espera Feliz (MG), em 20 de julho de 1954, foi criado em Angra dos Reis (RJ) e atualmente reside em Dores do Rio Preto (ES). É formado em História com Especialização em História Social e História Cultural Afro-brasileira, mas sempre se dedica a espalhar cultura pelos lugares onde anda.

É Acadêmico do Ateneu Angrense de Letras e Artes e daAcademia das Artes, Cultura e Letras de Marataízes, Membro da Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas e sócio da Confederação Brasileira de Fotografia.

Pesquisa, desde 1999, os caminhos antigos da região sudeste, inicialmente os da região de Angra dos Reis e Paraty que foram importantes para o desenvolvimento da Província do Rio de Janeiro, no século XIX, dedicando atenção especial à Vila de Mambucaba, tombada pelo IPHAN, e sua estrada antiga. Em 2009, iniciou uma pesquisa sobre o município de Dores do Rio Preto e a antiga estrada ligando Mariana (MG) à Vila de Itapemirim (ES), construída no século XIX.

Em fevereiro de 2001, editou o livro “Angra dos Reis. Monumentos e história”, com a intenção de mostrar a beleza da história angrense por meio de seus monumentos. Em 2012, participou com três textos sobre a vila de Mambucaba, no livro“Histórias e imagens de Angra dos Reis”, editado pela Água Grande, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Angra dos Reis (RJ).

Foi agraciado, em novembro de 2005, pelo presidente da Câmara de Vereadores de Angra dos Reis, com a Medalha do Mérito Cultural Brasil dos Reis, pelos serviços prestados à cultura angrense. Em dezembro de 2007, foi agraciado pelo presidente do Ateneu Angrense de Letras e Artes, com o Colar de Cunhambebe. Em outubro de 2011, recebeu da Câmara de Vereadores de Dores do Rio Preto, o título de Cidadão Riopretense, pelas mãos do Vereador Eder Polido de Aguiar. Em setembro de 2013, foi agraciado pela presidente da Academia das Artes Cultura e Letras de Marataízes com a medalha Rubem Braga, pelos serviços prestados à cultura.

 Saiba mais sobre Cimar Pinheiro no site:

ELISANGELA COSTA




Nascida em Recife (PE) atualmente residindo em Campos dos Goytacazes (RJ), Elisângela Costa é artesã e oficineira, com formação através das Oficinas Técnicas Artesanais, promovidas pela Instituição Daruê Malungo, de Recife. Concluiu vários cursos de Artesanatos, curso de penteados afro e especialidade em velas. Exerceu o cargo de auxiliar de produção na empresa Emporium Bia Campos, no Rio de Janeiro. Foi instrutora de oficinas artesanais no CAPS Rocinha Rio de Janeiro.


ELISA MARQUES FERREIRA DE ALMEIDA


Artesã e oficineira, trabalhos em Papel Machê e Tear de Pregos, com experiência em oficinas e cursos de artesanatos com a reutilização de materiais recicláveis. Nas relações abaixo, seguem algumas ações e eventos  realizados pela artesã.

Cursos:

Oficina de Papier Machê – 30 horas – Ateliê Vânia Boechat – 2001
Oficina de Papier Machê – 30 Horas – Ateliê Vânia Boechat – 2002
Oficina de Papier Machê – 30 Horas – Ateliê Vânia Boechat – 2003
Oficina de Papier Machê – 30 Horas – Associação Religiosa Di Esin – 2001
Projeto Arte Sudeste      _ 230 Horas _Secretaria de Ação Social_ 2005
Projeto Social e Profissional da Região dos Lagos e Noroeste do Est. do RJ. -  2007                                                                            
Projeto Roçart – 2011 a 2013




ADELA FIGUEROSA E PELAYO RONDON


A cubana Adela Figueroa e seu esposo Pelayo estarão presentes no 9º Circuito Cultural Arte Entre Povos, na ETAPA NORDESTE, evento que também percorrerá 09 municípios de 3 estados do nordeste: SE, BA e PE.

Ambos vivem em Havana. Ela é artista plástica, artesã, desenhista, professora, pesquisadora e escritora. Desde 1983 é membro da Associação Cubana de Artistas Artesãos de Cuba. Publicou o livro "Jugando al prohibido y otros cuentos". Com vários prêmios e reconhecimentos por sua obra e trabalhos voltados para o desenvolvimento cultural e artístico em seu país e no exterior, Adela tem trazido sua arte ao Brasil desde 2008, apresentando-se em diversos municípios brasileiros, onde tem realizado, entre outros, oficinas de arte em couro. Pelayo Rondon, por sua vez,  é também artista plástico e artesão, sendo artistas independente do Conselho Nacional de Artes Plásticas do Ministério de Cultura, e membro da Associação Cubana de Artesãos Artistas.


Organização:

9º CIRCUITO CULTURAL ARTE ENTRE POVOS – 2018

ORGANIZAÇÃO NACIONAL:
CCMB - Centro Cultural Maria Beatriz, de Laje do Muriaé (RJ)
Contatos:
centroculturalmariabeatriz@gmail.com

4 comentários:

  1. Prezada Beatriz,
    Eu não conhecia esses eventos! Há espaço para exposição individual de pintura? O autor deve pagar para isso ou apenas expor e vender seus quadros?
    A simples presença de um espectador é paga?
    Como e quando são divulgadas as palestras? O palestrante tem que contribuir com algum valor? Ele recebe algum incentivo pela sua palestra?
    Gostaria de receber as futuras informações sobre exposições de pintura, cursos e palestras a tempo de poder inscrever-me!
    Agradeço, atenciosamente,
    Lucia M.C. de Arruda

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  2. Prezada autora Lucia Arruda,
    o evento é gratuito. Enviei hoje mais informações, por e-mail, para todos vocês autores no Portal CEN.

    Sigo à disposição.
    Abraço
    Maria Beatriz

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